O globo terrestre é um ímã; entenda

 O globo terrestre é um ímã; entenda
Foi preciso passar 17 anos estudando para que o físico inglês William Gilbert pudesse comprovar que o Planeta Terra possui propriedades magnéticas, se tornando um enorme ímã. Antes mesmo do estudioso nascer, bússolas já eram utilizadas por capitães de navios, entretanto, até então não se tinha ideia de como elas funcionavam tão bem.

A história geológica da terra data o século VI a.C. ainda com o pensador grego Tales de Mileto, percorre o século I d.C. até chegar em 1600 quando Gilbert publicou o livro De magnete, em que o autor mostra seus estudos e como fez para chegar neles. Esta obra influenciou outros pesquisadores a desenvolverem mais teorias, como foi o caso de Johannes Kepler e Galileu.

Teorias passadas


Tales de Mileto foi o estudioso que deu início aos assuntos ligados a geologia da terra e suas propriedades. Mesmo vivendo em uma época com pouca informação, no século VI a.C., o pensador começou a observar as rochas magnéticas.

Posteriormente, no século I d.C., os chineses já construíam bússolas primitivas que tinha como indicadores ponteiros de chumbo que apontavam para o Sul. Já em 1269, o estudioso francês Pierre de Maricourt deu uma vasta contribuição aos estudos geológicos. O mesmo afirmava as ideias das leis básicas de atração e repulsão, e os polos.

Novos conhecimentos

Unindo todos esses conhecimentos e mais alguns alcançados das vastas conversas entre capitães de navios e produtores de bússola, o físico William Gilbert elaborou um globo-modelo, conhecido como “terrella”. A partir de uma rocha magnética e testou várias bússolas.

Com esse experimento foi possível perceber que os ponteiros das bússolas apontavam para o lado oposto da terrella. Isso ocorreu pelo fato de que o Norte do polo geográfico difere do Norte magnético. Sendo assim, o estudioso concluiu que a Terra tinha propriedades magnéticas e que seu interior possuía ferro, fazendo com que todo o Planeta se tornasse um enorme ímã.

Sua comprovação causou grande sensação entre o público da época, tanto que o autor do estudo defendeu suas teses. “Obtêm-se motivos mais fortes de experimentações concretas e argumentos demonstrados do que de conjecturas prováveis de opiniões de espectadores filosóficos”, afirmou.


Inspirações com relação a esse experimento

 Os pesquisadores Johannes Keller e Galileu foram os principais inspirados nas comprovações de Gilbert. Para eles, o estudo abria portas para teorias de que a Terra não era fixada em esferas orbitais em torno do sol. Mas, que o Planeta detinha uma força interior e invisível, a qual facilitava seu magnetismo.
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